Actividades

Friday, May 25, 2007

PSOE, PP E BNG ESPECULADORES!!!











Hoje as precárias madrugamos para realiçar mais umha acçom. No meio da terrível treboada eleitoralista que estos dias nos invade quigemos deixar a nossa mensagem. O tema "eleito" foi a especulaçom urbanística e o direito à vivenda, tema fundamental nas políticas municipais para todos os partidos e a principal causa pola qual gastam essas millhonárias cifras de quartos em publicidade e promesas. Milhons para poder ser umhas e nom outras as que gestionem mais e mais milhons dos que poder tirar talhadas para os seus petos.

Cada 4 anos é sempre o mesmo, centos de promesas durante 15 dias e 4 anos de políticas urbanísticas elitistas e especuladoras ao serviço do empresariado, construtoras e imobiliárias, verdadeiras gerentes das cámaras municipais. E para a maioria da gente que é precária como nós pisos de luxo, preços de aluguer desorbitados, campos de golfe (bando), novos super-hoteis, torres de vinte pisos (cruzeiro corunha), novos centro comerciais (cancelas), expropiaçons, abandono de bairros populares, repressom ante as ocupaçons (Casa Encantada, Rua Olvido, CSA Aeito,...), mais circuvalaçons, duas autovias e umha cidade da cultura. Em definitiva o que nos oferecem os partidos políticos é mais miséria e precariedade, seja qual for a sua cor.

Pois bem, elegemos 10 edifícios abandonados e figemos outras tantas faixas de 4 metros para pendurar e assim lembrar à gente todas estas cousas. Como sempre nom tardarom em aparecer os uniformados identificando aos dous grupos de precárias, mas ao final logramos pendurar 8 faixas. Cá vam algumhas fotos. Passáde-vos a ver se todavia fica algumha!


Praça de Abastos,
Praça Universidade fronte a História, Rua Olvido, mais umha nos Pexigos, Sam Pedro 64, fronte o pub A velas vir fazendo esquina, também no edifício que há agora acima da antiga Casa Encantada.

BUGALHO, REGO E CONDE ROA ESPECULADORES!!!

CONTRA A ESPECULAÇOM, OCUPAÇOM!!!

Friday, May 04, 2007

"SANTAPRECÁRIA EXPRESS" ATÉ VIGO





Este primeiro de Maio Assembleia de Precári@s decidimos aceitar o convite feito polas compis de Precárias en Loita de Vigo, que com muita fé, organizarom umha mani-processom com a nossa Senhora Protectora: Santa Precária. E assi foi como marchamos polas ruas de Vigo, mas nom umha processom qualquera como as que nos tenhem acostumadas alguns. A nossa Senhora sabe abrir-nos os olhos bem para que podamos perceber que esta data nom deve ser um dia de desfile, reclamaçom e foto, mais bem deve ser de luita e acçom contra todas as formas que o Capital tem polas nossas ruas.

Mas dias antes olhando para os nossos petos decatamo-nos de que nom havia quartos para deslocar-nos até Vigo, assi que em coordinaçom com as companheiras da Corunha decidimos ocupar o comboio da linha Corunha-Vigo. O “SantaPrecária Express” tinha com objectivo levar-nos até a mani e nom pagar um peso. Também aproveitamos para denunciar o transporte privado e individualista e o estado do transporte público que aliás de deficiente e caro é mortal.

Mas a principal mensagem que queriamos transmitir é que Capitalismo consumista de hoje nom só nos obriga a trabalhar em precário, se nom que precariza a totalidade das nossas vidas. As precárias nom devemos esperar a que nos concedam o que é nosso e nos tenhem roubado, devemos toma-lo desobedecendo.

Se tes um curro precário e estas explorada polo chefe, ou se lucram com a tuas necessidades básicas, se especulam com o direito à vivenda, se nom há lugares autónomos para fazer trabalho socio-politico, se privatizam a rua e os lugares públicos, se privatizam e elitizam o transporte, ou convirtem o teu lezer em consumo irracional, se destruem o meio ambiente ou partem a tua parróquia com campos de golfe, chalets e AVE,... o que temos que fazer ás precarias é organizar-nos e dar-lhes canha ao patrom, expropiar o necessário nas superficies comerciais, ocupar para viver, tomar e fazer das ruas o nosso ponto de acçom, nom pagar por viajar, divertir-se de maneira nom consumista, boicotar os campos de golfe, portos desportivos... todo isto, como nom, com a devida ajuda espiritual da nossa Santissima.

Ai vai o panfleto do “SantaPrecária Express”.


Todos os dias som o Primeiro de Maio!!!

COMUNICADO DA ASSEMBLEIA RESPEITO DA CARTA ENVIADA POR SANCHEZ BUGALHO


Reunid@s em Assembleia e tras analisar a carta enviada polo Concelho de Compostela, para advertir da nossa existência, e que TODAVIA continua chegando as nossas casas, @s precári@s queremos manifestar:


1.- Contra o que quer fazer pensar o Concelho nós nom somos @s autoras dessa carta, nós temos o nosso logo e assinatura própria e as utilizamos quando queremos dirigir-nos @s vizinh@s de Compostela. Essa carta leva o logo do Concelho e a assinatura do alcalde Xosé A. Sanchez Bugalho, logo nom cremos que exista dúvida algumha sobre a autoria.


2.- Denunciamos o intento de criminalizaçom da Assembleia e o chamamento, aos e às vizinhas, ao boicote das nossas actividads e propaganda que se fai desde a carta, tratado-nos de "grupusculo" de radicais e "inimig@s do progreso inspirad@s por teses anti-sociais e tendelcialmente violentas". Isto, só é explicável polas presons ao Concelho, do empresariado da cidade ao ter conhezimento das nossas actividades de denuncia e conscienciaçom.


3.- Denunciamos também, nesse arrebato conservador e empresarial que exibe o "nosso" alcalde, a louvança doente ao sector serviços e turístico da cidade como motor económico (um dos sectores responsáveis -que nom o único- pola exploraçom e precariedade dos e das trabalhadoras)da nossa comarca. Com frases tam ilustres para um alcalde como som: "a capital da Galiza inza-se de restaurantes de alto standing, hoteis de 5 estrelas, parques e jardins, aparcamentos amplíssimos e vias de comunicaçom que perforam a comarca" ou "agardemos que a nossa cidade continue a ser conhecida pola excelente gastronomia, o cosmopolitismo, as urbanizaçons, as obras permanentes, os preços deorbitados da vivenda e o emprego precário e inestável".

Também essa análise segundo a qual para alcançar "as mais altas quotas de modernidade social e económica" é necessário que existam pessoas sem contrato, com contratos temporais, horas extra nom pagas ou gente no desemprego; ou expresado por bugalho: "parte da populaçom deve remangar-se, sudar a camisola e partir o lombo em condiçons bem duras a custa do benestar de outr@s". Como é possível que um alcalde exprima-se em público melhor e de forma mais directa que qualquer grande magnate da ultradireita.

4.- Por último há que fazer alussom à ineptidom e descoordinaçom do Conselho de Governo da cidade que por um lado decide escrever umha carta e envia-la , depois negar a sua autoria e sair na prensa e por outro lado continuar enviando a mesma carta como se nada. As vezes é impossível imaginar a terrível imcompetência destas pessoas as que lhes estamos a pagar entre tod@s uns soldos que te cagas; a maiores, claro, dos verdadeiros soldos que recevem das próprias promotoras ou construtoras.


5.- Só fica dizer que por muitas cartas que envie Sanchez Bugalho nós continuaremos trabalhando na denuncia do empresariado explorador da nossa comarca, e como nom, "desafiando este benestar que labramos entre tod@s".


Podedes ver a notícia do jornal El gorreo callego neste linke:(
http://www.elcorreogallego.es/index.php?idMenu=3&idNoticia=130783)

Friday, March 30, 2007

ACTO DE INVESTIDURA DE BUGALHO


Achegam-se as eleiçons e já começa a pre-campanha eleitoral. O nosso alcalde e o seu putrido partido, o PSOE, tinham onte dia 29, no Hotel Araguaney, o acto de apresentaçom da sua candidatura. @s


Umhas horas depois do acto contra Inditex umhas quantas precárias nos concentravamos nas imediaçons do hotel para um novo acto. O que se nos ocorreu foi fazer muitas cópias das famosas cartas que Bugalho enviou as vizinhas e vizinhos de Compostela advertindo da peligrosidade da Assembleia de Precári@s, e que, posteriormente desmentiu no jornal El Correo Gallego, afirmando que eram falsas.


Passadas as oito estavamos repartindo cartas a gente que passava pola rua e tamém a todas essas pessoas engaravatadas, trajeadas e pomposas que assistiam a estos actuaçons teatrais como som os mitines eleitorais. Um amplo elenco de "ciudadanos de bien", desde vicerreitores/as e professores/as universitárias, politiqueir@s profissionais do PSOE, directores de jornais, seguro que tamém algum alto cargo das "Fuerzas e Cuerpos de Seguridad del Estado" e como nom boa parte do empresariado compostelano, contructores, hoteleiros, ... que nom fam mais que apoiar aos seus títeres para que siguam defendendo os seus intereses em detrimento dos intereses da maioria da gente. Em fim, umha horda de lame-cús, cámbia-chaquetas, trepas emprendores/as, exploradores /as e manipuladoras/es que iam ver como o nosso "Camarada Nitro" propunha-se para alcalde mais umha vez.


As reacçons forom variadas, e nom faltarom os elementos que irritados e nervosos tentárom que nom repartissemos mais cartas.


O PSOE O BNG E O PP CONDENAM À PRECARIEDADE À MOCIDADE!!!

BASTA DE PRECARIEDADE EM COMPOSTELA!!!

MAIS ACÇONS CONTRA INDITEX


Mais um acto da Assembleia de Precári@s contra a omnipresente Inditex. Como na última ocasiom prometeramos voltar. Cumprimos a nossa promesa, e voltamos!!!

Desta vez o acto consistia em fazer um pouco de ruido para denunciar por enésima vez a terrível situaçom que se vive nas fábricas se Inditex por todo o mundo. Com um megafone e a careta posta, pugemo-nos a berrar e a repartir panfletos na tenda Bershka da Praça Roxa dentro e fora do local. Depois figemos o mesmo em Stradivarius repartindo e berrando polo caminho, e por último, fomos a tenda Zara da Praça da Galiza. Neste momento chegarom os "Nacionais", como na outra vez (embora mais tranquilos), para salva-guardar o "livre", sagrado e suculento intercámbio comercial das grandes multinacionais e proteger os seus intereses económicos. Berramos um bocado mais e nos dissolvemos entre a multitude.

ROUPA INDITEX, CÁRCERE DE CORPOS!!!
AMÁNCIO ORTEGA, TERRORISTA LABORAL!!!
AS MULHERES, NOM SOMOS OBJECTOS!!!
INDITEX SE LUCRA, CO TRABALHO INFANTIL!!!
A TALHA 34, PARA AMÁNCIO ORTEGA!!!
60.000 MULHERES, ESCRAVAS DE INDITEX!!!
ESCRAVIZADPORES NO "3º MUNDO", TRABALHO EM PRECÁRIO NO "1º MUNDO!!!
CANHA, CANHA, CANHA, CONTRA INDITEX!!!




inditex = precariedade laboral, exploraçom da mulher, sexismo, anorexia,...
Zara, Stradivarius, Oysho, Pull & Bear, Bherska, Massimo Dutti, Kiddy’s,... Estas empresas formam o grupo INDITEX. Amáncio Ortega, dono de este império converteu-se no home mais rico do estado espanhol e 8º do mundo.

A roupa é cosida por mais de 60.000 mulheres com jornadas laborais de 12H, salários de menos de 200€/mês. Condiçons de trabalho lamentáveis: trabalham em naves sem luz natural, mal ventiladas,nom podem erguer-se do lugar de trabalho nem para mejar e se ficam prenhadas perdem o seu posto. Isto passa nom só em Arteijo (Galiza), mas tamém em Marrocos, China, India,... Tamém trabalhan nenas de 8 a 14 anos como escravas para Inditex. INDITEX utiliça o modelo de beleza femenino, reforçando e criando a falsa necessidade imposta pola sociedade de conseguir um "corpo bonito". Fabrica roupa de talhas que nom som reais para a grande maioria da gente.

Fam-nos sentir mal com nós mesmas e luitar por alcançar um físico idealizado. Estas grandes multinacionais da moda e o lucro som responsáveis polo aumento da anorexia, da bulimia,… etc. Som conhecidos os critérios de contrataçom e de publicidade sexistas, utiliçando a image da mulher com se for um objecto.


Nom lhes dés mais quartos!

Nom compres nas suas tendas, se tal rouba!

Fai-lhes boicote, sabota-os!!!
Temos que rematar já com a exploraçom do império INDITEX e o seu dono Amáncio Ortega.

Wednesday, March 14, 2007

ACÇOM DA ASSEMBLEIA DE PRECÁRI@S CONTRA O GRUPO INDITEX


Aproveitando que a semana passada foi o Dia Internacional da Mulher Trabalhadora e dous dias depois o Dia da Classe Obreira Galega, dias de luita em que recordamos a morte de obreiras e obreiros quando defendiam os seus direitos valentemente e de maneira consequente, decidimos fazer umha acçom contra a multinacional todopoderosa da roupa de moda, o Grupo Inditex.

Indústrias de Desenho Textil S.A. (e as suas 8 cadeas comerciais Zara, Pull and Bear, Massimo Dutti, Stradivarius, Bershka, Zara Home, Oysho e Kiddy´s Class) e bem conhecida mundialmente pola distribuiçom de peças de roupa de desenhos inovadores, juvenis e modernos a baixo preço, mas tamém pola terrível exploraçom a que som submetid@s diariamente milheir@s de menin@s e mulheres que trabalham nas suas fábricas em China, Indonésia, Arteijo ou qualquer outro lugar do globo. Fábricas clandestinas e ilegais em muitos casos, mulheres e menin@s trabalhando sem nengum tipo de contrato nem seguridade, por salários miseráveis em jornadas de sol a sol. Estas pessoas com o seu trabalho som as que permitem que esses mal-nacid@s e corrupt@s directivos comam quente todos os dias, possuam iates, carros e chalés impressionantes, avions privados com que viajam dum lugar a outro com as suas festas glamurosas e depois saiam na revista Forbes como pessoas honestas e emprendedoras.

Inditex é umha de tantas empresas que reforçam, criam necessidades e se lucram com o modelo corporal femenino imposto por esta sociedade. Inventa necessidades e complexos artificiais sobre como deve ser o nosso corpo, contribuindo para a baixada da nossa auto-estima, para sentirmo-nos mal com nos mesmas e aumentando doenças como a anorexia em milheiros de moças.

Aliás utiliça, para anunciar todos os seus produtos e para a contrataçom das dependentas, critérios sexistas e que nom fam mais que cousificar-nos as mulheres ao ofertar-nos como mais um produto.


Escravismo, machismo, sexismo, precariedade, valores jerárquicos ... sobram as razons. Pois bem: saímos à rua, no dia 13 de Março a meia tarde, um grupinho de precári@s armad@s com uns questionários feitos por nós, como se fôssemos trabalhadores/as da própria empresa a perguntar aos e às consumidoras. Durante hora e algo estivemos cubrindo os inquéritos dentro e fora de Zara, Pull and Bear, Stradivarius e Bershka. Inquéritos originais, como veredes, que suscitárom todo o tipo de reacçons.


Depois, quando levávamos a metade de inquéritos repartidos, reunimo-nos nos banquinhos da Praça Vermelha a conversar. De repente, vemos aparecer 4 celulares da Polícia Nacional de que se baixam 10 polícias que, depois de um visual à praça, decidem pedir-nos a identificaçom. Lá começou a discussom típica quando aparecem estes indíviduos, o que nom fijo outra cousa que despertar a curiosidade sobre o que estávamos fazendo das dúzias de pessoas que passavam pola rua nesse momento; instante aproveitado por nós para repartirmos o resto dos inquéritos e berrarmos um pouco contra Inditex, a precariedade laboral e a funçom repressora da Polícia.


Em breve subiremos um pequeno vídeo da acçom.





Inquérito aos consumidores e consumidoras do Grupo Inditex.



1.- Acredita você que há vida fora dos Centros Comerciais?
a) Rudimentária e infra-humana.
b) A ciência nom pudo estabelecê-lo com certeça.
c) Si, afortunadamente os nossos mísseis estám a acabar com ela.
d) Quando compro nom penso nisso.

2.- Como lhe parece que o critério de selecçom das dependentas seja somente físico?
a) Normal.
b) Suponho que tamém contará se som disciplinadas e podem sorrir muito.
c) Correcto, eu nom vou a Zara manter conversas.
d) Bem, eu compro mais facilmente se a rapaça que vende é atractiva.

3.- O Grupo Inditex, entre outros, tem-se queixado de que, embora se lhes permita interromper os filmes da TV com anúncios publicitários, nom podem, por contra, utiliçar as obras clássicas da pintura e escultura. Tendo em conta que tarde ou cedo estas demandas serám atendidas, que parte do corpo da “Gioconda” elegiria você, para situar o anagrama de Zara, Bershka ou Pull and Bear?
a) Na fronte.
b) Entre os seos.
c) Na roupa, logicamente.
d) Pensava que a Gioconda a criara a casa Inditex.

4.- Que pensa você que tem em comum um livro, um Mercedes Benz, umha mulher, um vestido de noite da amálgama Primavera-Verám e um conjunto de lenceria Oysho?
a) Que os cinco som objectos.
b) Que os três últimos vende-os o Grupo Inditex.
c) Que os cinco podem adquirir-se com cartom de crédito.
d) Nunca compraria um livro.

5.- Quant@s menin@s de países do Terceiro Mundo estaria você disposto a sacrificar para encher todo o seu armário de roupa do Grupo Inditex?
a) Depende da qualidade da roupa.
b) Mais de três pareceria-me mal.
c) Até mil, mas só negros ou árabes.
d) Todos os que figer falta, a condiçom de nom inteirar-me.

6.- Representantes da nossa cadea Massimo Dutti explicam por que custa, logicamente, 3490 euros um “esmoquim” de seda: tem que ser feito por menin@s –que cobram 14 céntimos a hora- com os seus “pequenos dedinhos”. Você pensa que é justo pagar esse preço?
a) @s menin@s poderiam cobrar um pouco menos.
b) Poderia-se-lhes ensinar a utiliçar tamém os pés.
c) @s menin@s merecem o nosso sacrifício.
d) Demonstrar que se é mais rico nunca é demasiado caro.

7.- É bem conhecida a paixom do nosso presidente, Amáncio Ortega, polos cavalos de raça. Cada um vale mais de 600.000€, e a sua manutençom sobre 14.000€ ao ano. Para ter umha boa colecçom de cavalos, pensa que deveria aumentar de 10 a 12 horas a jornada laboral das miles de mulheres que trabalham nas fábricas repartidas polo mundo, ou bem diminuírem os seus patéticos salários?
a) Se estás acostumada a trabalhar 10 horas, por mais duas nom lhes passará nada.
b) Reduziria os salários, fás sempre gastos que realmente nom som necessários para a
sobrevivência.
c) Nengumha, recurtaria gastos nas condiçons de seguridade e salubridade das fábricas.
d) Eu coleccionaria “Ferraris”.

8.- Aproximadamente 86% d@s 60.000 assalariad@s de Inditex som mulheres, havendo umha paridade de género nos altos postos de Gestom e Direccçom. Nas fábricas de roupa 98% som mulheres, ocupando os homes os postos de encarregados e direcçom da fábrica. Pensa você que deveriam ser igualadas ambas percentagens?
a) Si, nom me parece bem que tantas mulheres ocupem postos de Direcçom.
b) Nom, os homes nom estám para coser.
c) Se as mulheres das fábricas cobram mais de 14 centimos a hora, devia haver mais
nen@s e menos mulheres.
d) Nom, os homes e as mulheres devem ter cada um/ha a sua ocupaçom diferenciada.

9.- A maioria da roupa juvenil destinada a moças está perfeitamente desenhada segundo os modelos estéticos e cánones corporais que se esperam das mulheres de hoje. Se começarmos a fabricar normalizadamente talhas grandes, e as modelos de publicidade forem mais “grossas”, pensa que contribuiriamos para minguar a pressom sobre as moças a respeito do seu corpo e para a desapariçom da anorexia?
a) Si, mas fomentaria-se a obesidade, e para isso está o Mc Donald´s.
b) Nom compraria nada anunciado por gordas.
c) O que importa é ir vestida com roupa de marca.
d) Nom, as gordas já tenhem tendas especializadas.

10.- Que lhe pareceu este inquérito?
a) Mais um dos que tenho feito.
b) Umha broma de mal gosto.
c) Umha escusa para denunciar a precariedade e exploraçom das mulheres.
d) Nom sei o que significa um “inquérito”.

Thursday, February 15, 2007

ENTREVISTA LABORAL PARA PRECARI@S ANONIM@S



Esta já disponível, na secçom de experiências do nosso Blog, umha pequena Entrevista para Precári@s Anónim@s que pode servir como base para contar as tuas experiências laborais, conflitos, as peleas com o patrom ou denunciar as tuas condiçons ou a tua empresa de forma absolutamente anónima. Pretende ser um pequeno espaço onde flua a informaçom desses grandes e pequenos exploradores/as que há na comarca e no país. As entrevista irá-se melhorando a medida que a contestedes.

Ánimo! Há que desnudar até o último empresário e publicar os seus trapos sujos!!!

COMEZAMOS MAIS UM ANO DE LUITA CONTRA A PRECARIEDADE!!


Dez meses depois da constituiçom formal da Assembleia num conhezido restaurante de da rua da Rainha da nossa tranquila cidade, @s precari@s decidimos volver às andadas...

Aliás de sobrar-nos exploraçom, baixos salários e cholhos temporais, sobra-nos também amor, decidimos festejar o 14 de Fevereiro, Dia de Sam Valentim e dia d@s dos namorad@s. E que melhor lugar para celebrar o bonito que é estar namorad@ que nessa grande família que é o Centro Comercial Área Central. Lá existem infinidade de cousas que quanto melhor seja a relaçom qualidade/preço mais demostrarás o teu afecto à/ao teu namorad@, mais feliz te sentirás, e por suposto mais te esquezerás do teu trabalho, de chergar a fim de mês, pagar o piso... etc. Assim transforma o Capital, em negócio, perversom e comsumismo, todos os sentimentos naturais dos seres humanos.

Mas nom fomos só por isso, principalmente por que em Área Central EXPLORAM MOCIDADE com maiúsculas com jornadas laborais intermináveis, horas extra nom pagas, contratos lixo e por ETTs, muitos incumplidos, despidos por que si, salários de merda, discriminaçom da mulher... em fim todo o que conhecemos de sobra e nos tem acostumado o Concelho de Compostela e as suas empresas.

Pois lá fomos, o dia 13, alto-falante em mao, vestid@s de vermelho paixom e com as nossas já clássicas caretas brancas durante umha hora e algo berrando contra a exploraçom laboral, o consumismo, o Mac Donnal´s, Alcampo, Zara, Massimo Duti, mas também contra as pequenas e medianas empresas que nom som multinacionais.

Qual foi a nossa sorpresa ao encontrarmo-nos com mais um grupo de precari@s de vermelho paixom que estavam a repartir uns doces e uns panfletos de Área Central com motivo do mesmo Dia que nos estavamos a celebrar! Como a nós já se nos acavaram os panfletos, e estos aliás, falavam de nós, decidimos busca-los por internet na pagina do "teu malhor centro comercial" e subi-los cá para que disfrutedes del.

Abaixo o consumismo!!!
Adiante a auto-organizaçom d
@s precari@s!!!

Tuesday, May 02, 2006

1º de Maio: combate a precariedade


No passado 1º de Maio um grupo de precári@s, saltamos a um dos balcons da catedral e penduramos umha faixa diante dos centos de pessoas que se atopavam na praça do Obradoiro. Ali enriba, leu-se um comunicado em contra de que este dia se convirta num dia festivo como outro qualquer e chamou-se a que seja um dia mais de luita contra as cadeias deste sistema de tortura laboral.

1º de Maio: boicote a Caixagalicia


Da assembleia de precári@s de Compostela vimos de paralisar o sistema de caixeiros da entidade financeira "Caixa Galicia", simulando estar estes fora de serviço durante várias horas e saturando o telefone de incidencias da entidade.
-Estes vampiros aumentam ano trás ano os seus benefícios enquanto aumenta a temporalidade e o empobrecimento da mocidade galega. 90% dos novos contratos juvenís som temporais.
-Estám por trás das grandes operaçons urbanísticas e especulativas que destruem a nossa Terra e encarecem a vivenda, condenando-nos a malviver. Vivendas de luxo, portos desportivos, campos de golfe...
-Investem em sectores poluintes que nos arrebatam o território e estragam os recursos naturais: eólicas, minicentrais e celuloses.
-Extendem a precariedade e a insegurança entre os e as novas trabalhadoras da banca, diferenciadas das velhas trabalhadoras polas jornadas de tarde, as horas extras nom pagas e a temporalidade.

É muito facil fazer-lhe dano e elevar bem alta a nossa denúncia. Aí tedes um exemplo.

Cuidado: precári@s organizad@s e rebeldes.
Adiante a autoorganizaçom d@s precári@s.

Wednesday, April 19, 2006

Apresentaçom da assembleia polas ruas do Franco e da Rainha

Practicamente tod@s @s trabalhadores/as o dos os estabelecimentos da Rua do Franco e da Rua da Rainha, principais ruas do "turisteo" em Compostela, venhem sido informad@s da criaçom da assembleia, e animad@s a organizar-se e luitar contra a sua situaçom. Um grupo de precari@s colhimos na manhá de onte o megáfono e o nosso manifesto e, sem que nengum/ha chefe/a no-lo pudera impedir, levamos a cabo este acto informativo durante mais de umha hora, denunciando uns dos maiores chupasangues que tem Compostela: os empresári@s da hotelaria, quem, aproveitando-se da turistificaçom à que somos submetid@s lucram-se à custa de condenar aos/às trabalhadores/as a um horário inhumano, com emprego inestável, sem contrato apenas, sem direitos, ailhando aos/às currelas na (i)lógica da competitividade ... mentres Bugalho e companhia (entre eles/as @s sindicaleir@s traidores do povo) vivem de tod@s . Chamavamos assi a perder o medo, e @s trabalhadores/as escoitarom-nos, porque sabem do que lhes falamos.